novembro
Novembro era
jabuticaba no pé
e o pé da gente a estourar
uma por uma
as bilhas escuras
que forravam o gramado.
A criançada corria
e a polpa escorria
por entre os dedos descalços.
Como uma estampa de pois
a jabuticabeira se vestia
de fruta
da cabeça aos pés.
Novembro era
se eu bem me lembro
o mormaço da serra
o medo de calango
e haja geléia
no café da manhã.
e a vida mais uma vez recorre aos breves mistérios que ocupam a paisagem eterna da noite em nossas almas
ResponderExcluire a poesia de flavia doria mais uma vez recorre aos breves mistérios que ocupam a paisagem eterna da memória em nossos dias
Descendo a serra
ResponderExcluircego pela cerração
sinto, subitamente,
saudade das
jabuticabas.
Não acredito! Não era só eu q tinha uma jabuticabeira no quintal... no meu caso a brincadeira era usar o estilingue e brincar de guerrinha de jabuticabas! heheheh Doía, mas depois ficamos orgulhosos porque era tipo um paintball primitivo! hahaha
ResponderExcluirExcelente Flá!
Bejo
Eu gosto de estourar jabuticabas, estourá-las na cara das pessoas.
ResponderExcluirvc se amarra em jabuticaba, néam? muito recorrente.. =)
ResponderExcluirEu que nunca fui fã de jabuticabas fiquei com uma vontade de experimentá-las agora! O que, afinal, não fica bem quando acompanhado de uma boa dose de lirismo, não é mesmo?
ResponderExcluirPretendo publicar no blog mais textos/crônicas para treinar a prosa já que quero recomeçar a tentar escrever contos..rsrs... Mas, posso te passar alguns poemas via email, se quiser. É só pedir.
Abraço!
Rob(son) :)