domingo, 27 de junho de 2010

poeta de luz


Com cautela
e precisão,
o poeta se aproxima
do poema em questão.
Em único fôlego,
contrai o diafragma
fazendo a sombra
rimar com a luz
indireta,
no objeto-alvo direto
da sua objetiva visão.
Verso em foco
e todo o resto é rastro,
cor e ilusão
- mero borrão.
Ao som de uma
onomatopéia
é que o poeta
eterniza o segundo
da sua criação.

7 comentários:

  1. eu nem sei o que comentar mais nos seus poemas... mas saiba que eu sempre amo *-*

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  2. Dá pra perceber o trabalho que deu

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  3. Ah, esta alquimia de dores...

    Bom o teu aparecer, Flávia.
    Que continuemos...

    Carinho.

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  4. Caraca! Adoro esse estilo! Palavra emendando palavra! Lindo!

    Bejo!

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  5. poemas ou partituras?

    de toda forma uma forma de música.

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  6. Escrevendo desse jeito, meros borrões serão os outros blogs.

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