cremogema
Panela no fogo
a bisa mexia
no sentido horário,
tic tac na colher de pau,
pra não desandar.
Mingau no prato
come antes de esfriar!
quente, quente, quente
primeiro as beiradas,
cuidado pra não se queimar!
Louça na pia
deixa que eu lavo!
só pega um banquinho
pr´ eu alcançar.
Ah, gostei, lembra um pouco alguns poemas da Alice Sant'anna.
ResponderExcluir(só que vc é melhor que ela...)
totozo o poema!
ResponderExcluirvou pedir pra vó salette fazer um mingau pa eu!
mingau é nóis!
(de strip-tease pra infância, nesse lá e cá é que tá o grosso da poesia, né não?)
Me fez lembrar um verso de Cacaso...
ResponderExcluirGostei dos versos
abraço
"Louça na pia
ResponderExcluirdeixa que eu lavo"
/irr
Dá pra sentir o cheiro!
ResponderExcluirIsso é tão sensível que chega a ser fofo. Muito bom, Flávia. Me fez dar um sorriso de lado.
ResponderExcluirBem mais saboro seu poema sobre o mingau do que ele próprio. Parabéns.
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